Atravessei a rua correndo tentando tampar inutilmente o peito da chuva e os olhos. As poças lançavam água de forma barulhenta, e os faróis mostravam a água caindo. Muita água caindo por todos os lados, danificando tudo que havia de ser danificado, e enxarcando minhas roupas. Anunciava meu frio, e dentro do carro era ar condicionado. Meu rosto apertou porque os olhos puxaram ao encontrar ar tão avesso. O caminho foi silencioso em mim, contrário à música que tocava, e me entreguei aos pensamentos que o caminho despertava, fazia uma inscrição no nada naquele momento.
(savio)
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