quarta-feira, 12 de novembro de 2008

controle

O controle de alguma coisa e a parcela em que ela mais aparece como funcional, como algo que serve a algo. Nao ter controle sobre algo e nao ter esse algo sob nenhuma perspectiva plausivel! - E' assim que nossos pensamentos querem crer, mas sera mesmo? Ou sera ainda que teremos de passar por outra perspectiva dessa palavra, 'controle'? O controle de algo e estarmos aptos a ter esse algo quando precisarmos? Ou ainda, ter essa coisa como a desejamos? Que por sinal parece mais que simplesmente te-la segundo a necessidade, mas algo que transcende nossa propria presença.
Quando olhamos para um homem caminhando com seu cao, observo que o 'dono' parece controlar o cao. O dono ai tera o controle porque quer, e faz assim como quer com o cao, e ainda o cao estara somente onde ele prever, mesmo porque se o cao fugir sera um alarde. Agora, o controle sobre um filho, parece estar para alem de te-lo em casa sob sua otica, mas ter algo compartilhado com ele que o leva para sua propria vida com uma cor de ceu so dele! A cor do ceu, que seja um outro tom da cor do ceu de sua familia. Aqueles primeiros herois, cheios de suas caracteristicas tao proprias. O controle nesse nivel parece ser um controle de cuidar. Cuidar e um controle entao? Ou tera caracteristicas do controle?
Se cuida quando se quer? Se cuidarmos de um estranho, que cruza nosso caminho em uma rua qualquer em uma hora qualquer, ele querera ser cuidado? Me parece que nao, mas parece que seria sim se a pergunta se tratasse de cuidar de alguem conhecido. Cuidar ai seria ter controle por um certo aspecto. O controle seria uma forma de ser controlado tambem, o envolvimento, onde ambos se controlam, e isso acontece por diferentes instanceas, onde a funcao familia serviria como ferramenta essencial para uns, e a palavra namoro para outros, e as pessoas acabam se precisando e tentando manter esse controle. O pudor do controle nao parece ser algo real, o medo que causa a necessidade de controle parece forte demais, a ponto de causar essa mesma necessidade. Antes, o pudor se torna uma ferramenta para a propria pratica daquilo que pudora! Teremos o controle daquilo que conseguirmos tranquilizar no coracao. Nunca teremos controle em mar aberto, que seria o proprio descontrole de tudo.
O controle devastara ao horizonte tudo, conquistando cada aldeia, oprimindo cada aldeao, e depois de tudo, depois de todos os horizontes, depois de todas as fronteiras quebradas, os mares povoavam os coracoes, carregando o humano para as mais arduas contradicoes.
(estara terminado?)
(savio)

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